MONSENHOR ANTÓNIO DE ARAÚJO COSTA

IMAGENS ANEXAS DOM PRIOR 2015

Mons. António de Araújo Costa

Mons. António de Araújo Costa nasceu na freguesia de Mouquim, Vila Nova de Famalicão a 26 de Maio de 1915.
Terminada a instrução primária, dedicou-se alguns anos ao trabalho agrícola com seus pais e irmãs, pequenos proprietários rurais, que, entretanto, fixaram residência na freguesia do Louro do mesmo concelho.
Pelos 14 anos ingressou no Seminário Diocesano de Braga, concluindo o curso teológico em 1940. Nesse ano, a 30 de Junho, recebe a Ordenação Sacerdotal do Arcebispo Primaz D. António Bento Martins Júnior, celebrando a Primeira Missa, no Santuário do Sameiro, a 7 de Julho seguinte. Acompanharam-no, nesta primeira celebração, além de seus pais, as quatro irmãs e amigos, os párocos das freguesias de nascimento de residência com o saudoso Padre Benjamim Salgado com a missão de cantar as glórias do sacerdócio na alocução da Santa Missa.
A 25 de Agosto de 1940,o mesmo Prelado nomeou-o Pároco de Vila das Taipas, exercendo aí o múnus pastoral durante 7 anos, servindo ao mesmo tempo, as Paróquias de S. Clemente de Sande e Barco.
A 19-10-1947, cessando o mandato na referida paróquia, toma posse da Paróquia de Nossa Senhora da Oliveira, como Pároco e Arcipreste de Guimarães, cargo que exerceu até 1978,renunciando ao mesmo por motivos de saúde.
Em 1960, o Santo Padre João XXIII nomeou-o Prelado Doméstico com o título de Monsenhor.
Em 1967,D. Francisco Maria da Silva, Arcebispo de Primaz, confere-lhe o cargo de Dom Prior da Colegiada de Guimarães e Vigário Episcopal da Zona Pastoral de Guimarães.
Em 1978, D. Eurico Dias Nogueira, nomeia-o Vigário Episcopal do Clero, cargo que exerceu até fins de 1981.
Pároco de Nossa Senhora da Oliveira, Mons. António de Araújo Costa, espirito magnânimo e forte, de alma e coração se dedica e entusiasma pelo seu novo rebanho, perscrutando as suas ânsias e preocupações e promovendo, ao longo destes 35 anos de pároco, uma renovação espiritual, cultural e sócio moral da Comunidade.
Viveu com os seus paroquianos momentos de alegria e tristeza, de angústia e exaltação, de dor e de alento, “chorando com os que choram” e “alegrando-se com os que se alegram” como proclama o Apóstolo.
Viu partir da casa familiar para a Casa do Pai seu extremoso pai Sr. Joaquim de Araújo Costa (8-5-1951) e, da Casa Paroquial, sua bondosa mãe, D. Florinda Araújo e Sá (8-1-1965) e, mais perto de nós, suas irmãs Maria de Araújo Costa (15-3-1979), Teresa de Araújo Costa (2-5-1980) e Amélia de Araújo Costa (12-2-1982).
Vive agora em companhia de sua irmã Carminda de Araújo Costa. Ao lado de sua família natural sentiu-se sempre rodeado, no decorrer de tantos anos pelos Arcebispos de Braga e Bispos Auxiliares com quem de perto privou e a quem se dedicou e serviu, dos sacerdotes que com ele labutam na mesma missão, das pessoas em serviço na Casa Paroquial, quase desde a sua fundação (Maria Augusta Ferreira, Maria Amélia Pinheiro de Castro, Maria Amélia Martins, Maria da Conceição Carvalho da Cruz, João Baptista Valente e Luís Pinto Durães) e pelos paroquianos em quem confiou e que acreditaram na proposta e valor do seu trabalho apostólico. Faleceu a 25 de Março de 1988

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